sábado, 14 de novembro de 2015

Je suis

Hoje depois das noticias vindas de Paris, enfiei me nas mantas com a coruja, o dog francês, a vaca e o floyd e reflecti mais sobre o assunto. Desde ontem que as noticias não param de chegar, os numeros de vitimas aumentam e ainda assim parece que o pessimo dia (talvez por ser sexta 13) ainda não teve fim. Quantas pessoas ainda não descansaram, respiraram de alívio desde sexta. Eu ainda não me acostumei ao facto de que foram ser humanos tal como nós que cometeram tamanha atrocidade. Ainda me dói pensar que sou desta espécie, uma espécie de animais selvagens e vingativos. Ate quando ainda podemos respirar sem que por um motivo qualquer também sejamos vitimas de nós próprios, da nossa espécie animalesca?
Aqui, no meio das minhas mantas, na minha cama com as minhas almofadas e o meu cão sinto me segura. Pelo menos por enquanto. Quem me dera poder trazer o mundo todo para aqui, pelo menos os que estão ao aqui quase ao lado, em França. Pelo menos esses. Eu não rezo, mas medito muito... comigo mesma, e juro que quero para todos o mesmo que quero para mim agora: paz! Je suis Paris. 🗼

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