quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Meu amor

"Ainda só passaram umas horas e já só penso na tua ausência, no vazio que me ofereceste assim que partiste. Como é que consegues deixar algo que é nada a não ser uma dor terrível e impossível de suportar? Não sentiste nem um pouco de compaixão? Não te foi doloroso, nem apenas um bocadinho? Podias pelo menos passar por aqui de novo só para te certificares que ainda estou a sofrer? Já não aguento mais e ainda não passou um dia sequer. Já estou farta, já chega, basta disto! Eu amo-te. Se bem que não sei ao certo como é aquele amor das novelas ou dos filmes que fazem sucesso e obrigam meio mundo a chorar. Não sei bem como é aquele amor clichê, aquele amor que gosta de se mostrar nos ramos de flores, nos peluches com corações, nos jantares á luz das velas. Eu não sinto ESSE amor, mas sinto amor. Eu amo-te, não duvides. Até ontem esse amor servia te. Hoje esse amor é dor, é vazio, é algo que eu não consigo suportar. E parece que tu também não. E eu culpo-te. Foste tu que me fizeste acreditar que mesmo com o amor não clichê, poderíamos ser felizes. Se demorares muito, deixo de te amar. Vem rápido. Não me faças esperar mais, que não consigo sentir mais este vazio de amor. Eu compro te as flores. Eu componho uma música, eu prometo me a ti eternamente. Eu cedo a ESSE amor. Mas não te zangues se te parecer falso. É que não é o meu. Mas vem. Sem medos, que eu faço te feliz."

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